ODE À CECÍLIO ELIAS NETO


Boa tarde Cecílio, esteja bem.

Fico a pensar aqui com meus botões, e a inércia do pensar cessado faz – me escrever-lhe, sobre seu texto publicado na “A Província” on line (1), trazendo à tona mais uma imperícia de representantes legitimamente eleitos vereadores do município de Piracicaba – SP. Em breves palavras teço minhas congratulações aos seus poderosos pensamentos por hora transcritos em belas e necessárias palavras.

Reforçando, fico a pensar com meus botões:

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Botão 1 (de madrepérola): Nossas memórias estão se extinguindo gradualmente em decorrência daquilo que chamo falecimento da memória oralmente viva circundante no planeta. Em detrimento de perdas de pessoas tão necessárias para esclarecer nossa juventude os fatos ocorridos, ficamos à deriva e sob julgo das novas verdades históricas vergonhosamente construídas à bel prazer de quem deseja conduzir os passos e mentes da sociedade e conveniência de quem deseja a manutenção daquilo que torna e detém poucos dominantes e muitos escravos e propriedades ideologicamente disciplinados.

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Botão 2 ( de casca de coco): Seria tão interessante elevar nossos olhares para questões pertinentes à todas as imposturas sociais existentes, tentando realmente esclarecer nossas visões diante dos fatos, mas vejo que nem todos mantém a coragem de ler, falar, escrever o que realmente sentem e percebem; encolhendo-se aos cantos do subsistir com migalhas e fragmentos de todo processo histórico, artístico religioso e cultural de nossa região. E pior, aceitando a construção indevida  de uma história dirigida e direcionada à destruição total dos reais fatos ocorridos, seremos nós cascas e cascões à deriva  e  diluídos na ausência de reflexão.

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Botão 3 (forradinho): O que realmente se esconde por trás dessa maquilagem social, onde certamente muitos bolsos receberão as forrações oriundas dos benefícios de atos, que de pequenos nada tem, pois certamente oculta intensões e práticas escusas. Forra-se, maquia-se, delineia-se, oculta-se as intensões e sequer se dão ao trabalho de saber da possibilidade das máscaras caírem.

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Botão 4 (de pressão): Sempre ocorre em meu pensar a falta de resistência de todos nós, diante das imposturas sócio administrativas que tabulam no meios administrativos governamentais. Ampliando minha percepção  vejo sempre formas forçosas  e forçadas de aceitação desse estado que oscila entre lucros financeiros pessoais e o abandono proposital de nossa história. Verifico também que no meio disso tudo ainda se mantém o ignorar de uma população a bailar na praça com a música que a banda toca e haja janelas e Carolinas.

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Botão 5 (de plástico): Numa época de desperdício exacerbado e de descartes insanamente incontroláveis de tudo e de todos, utilizar o tempo para reflexão voltadas ao desvelar daquilo que se esconde por trás dos atos de nossos governantes, é mexer em feridas antigas, onde a fórmula sociais se repetem e como tal, em detrimento da banalização de posturas politizadas, nos tornamos cidadãos de atos e reações repetitivas e desprovidas de real mudança que visem o solucionar questões referente à cidade.

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Botão 6 (de osso buco): Ainda bem que existem pessoas que são verdadeiros “osso duros de roer” provendo-nos dos saberes que cultuam e mantém oral ou documentalmente fatos que estão em linha direta para o esquecimento coletivo. O tempo passa e serve de borracha para apagar as memórias que deveriam ser reverenciadas enquanto fardo e fato cultural de nossa ancestralidade, nossa riqueza maior.

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Botão 7 (de rosa): À você querido e tão necessário ser que mantém vívida a memória local e que não teme a cor da tinta posta naquilo que escreve. Gratidão ao pote dourado feito de gente de fibra que é você e  que sabe da memória do local, do seu local e do local coletivo, apesar de uma população que ainda não despertou para a valorização de tudo que a faz ser, ter e permanecer seres humanos, habitantes e habitados.

Carinho e Afeto.

1 – Texto na íntegra de Cecílio Elias Neto, que inspirou-me essa escrevinhaão no presente link: http://www.aprovincia.com.br/bom-dia/nao-existe-largo-seco-bom-jesus/#comment-5342

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