Às vezes um:
“- Estou bem graças a Deus. E você? “
…é um tremendo grito por ajuda daquele que dialoga com você e se cala por você.
Às vezes um:
“- Estou bem graças a Deus. E você? “
…é um tremendo grito por ajuda daquele que dialoga com você e se cala por você.
CARTA A MINHA DOUTORA:
Tento seguir suas prescricoes…
Fiz exame de sangue e estou com os resultados.
Estes dias tive medo (fantasia?) de cobras e ratazanas gigantescas me sondando…
..
fiquei dias no quarto com temores terríveis. Meu intelecto me nutria da certeza da ausência de tais monstros, mas os tremores frios certeza desses “bichoes” la fora não me deixavam reagir.
Coisas que para mim são básicas como cuidas de meu asseio ou superar crises cotidianas por hora está muito difícil…
Não estou muito bem… a solidão aperta e saudade de minha mae ausente também é presente…
…agora choro pela minha fraqueza em superar isso tudo.
Minha alma e corpo sentem-se desnutridos daquilo que poderia facilmente fazer eu seguir em frente.
Sinto calafrios espectrais me seguindo.
Peço sua ajuda por favor…
Ajuda pois declaro me inapta para seguir em frente… nada resta senão deixar os cacos rolarem ladeira abaixo…
Preciso de falas…
Palavras mudas não mais me bastam…
Na lapela de eleitos, lantejoulas ruíram faces estarrecidas.
Preciso de talas…
Sequelas rubras não mais me medram…
No colos secos, scarfaces severa mente estradas destruídas…
Preciso de moldes… barbarelas nuas não mais nutrem…
Em artimanhas ferozes, donzelas tecem aventais sem ninhos…
Preciso de faces… uivos noturnos não mais embebedar mais minha alma.
Em correntes servidas, escravidoes outras são geradas.
Há 40 anos desenvolviamos nas periferias da cidade de Piracicaba-SP, o projeto Canta Contos através do programa de Ação Cultural e Tecnologia Apropriada -ACTA, da antiga Unimep. Era algo muito bom de se vivenciar, por vezes sofrido, mas tinhamos muita troca, muita sabedoria popular sendo veiculada. Verdadeiros mestres eram portadores dessa sabedoria popular que aliados com a acadêmica desvenciliavam se daquilo que conhecemos como ego prejudicial.
Estamos a mercê de artes engessadas, máquinas de belezas artificiais desnudas de naturalidade; temos janelas escancarando-se para horizontes artificiais… somos órfãos em vitrinas para adoção convenientes daqueles que desfilam suas “boas” intenções.
Rlessa
Quando se elitiza o popular, transforma-o num ” bonito” objeto de consumo, prostituindo sua essência elementar, tornando-o também numa vitrine para os auto intitulados “cabeças pensantes”
RLessa
Poucos querem refletir, e ainda são mais poucos os que refletem por si, sem repetirem a voz daqueles que ditam suas ideias segurando firmes seus espelhos.
Sou um fragmento cósmico dentre tantos ululantes universos que em mim tb borbulham
Sou um vento:
…por vezes brisa insone…
…por vezes forte vendaval…
…que sopra não só nas faces assustadas, mas também por todo resto da montanha que teima ficar em riste mesmo quando suas estruturas estão abaladas.
…e vento…
…e vento…
…e vento…
Por sobre vales e colinas que constituem o corpo de cada planeta que somos nós…
Nesta hora inexistem desapego apenas desconexos desemprego das palavras.
Resta a mim soprar as palavras, por vezes mal grafadas, e seguir vento à fora em busca de abrigos inexistentes nesse humano plano.
À voce
Desejo um bom e reflexivo dia.
Desejo um bom e despertador dia.
Desejo um bom e verdadeiro dia.
Desejo um bom e salutar dia.
Desejo um bom e pleno dia.
Desejo um bom e fraterno dia.
Desejo um bom e jovial dia.
Desejo um bom e sábio dia.
Enfim…
Desejo um bom dia.
RLessa
Jun 23
Poucos querem refletir, e ainda são mais poucos os que refletem por si, sem repetirem a voz daqueles que ditam suas ideias segurando firmes seus espelhos. RLessa
Autor: Octavio da Cunha Botelho
Minha maneira de ver, falar, ouvir e pensar o mundo... se quiser, venha comigo...
JAMES MORAIS & LAIANA DIAS | BRAZIL | Poesias & Reflexões
Tem coisas que só sai da gente por escrito.
Espiritualidade, Alegria e tudo que há THE novo
Poemas, Ensaios, Críticas, Biografias, Tudo Sobre Poesia e Poetas Realmente Importantes. A Poesia em Diálogo com outras Artes. A isso se propõe o Ditirambos. Haroldo de Campos: Não importa de fato chamar o poema de poema: importa consumi-lo, de uma ou outra forma, como coisa.
espaço de expressão do artista
Ler é fazer amor com as palavras.(blog sobre Rubem Alves)
coletânea de textos desse grande Educador
Blog dedicado a divulgação cultural e artística
Projeto 9º anos
por Petterson Farias
Nas duas margens - blogue de Vamberto Freitas
Vivemos pelo poder das coisas que não existem. Por isso, os deuses são tão poderosos. (Paul Valery)
palavras que enganam.
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